Denise Lopes

Há dias difíceis e dias fáceis, há vezes que esses resultados dependem de nós outras vezes não. A vida é um constante sobe e desce de emoções, rotinas, resultados e expectativas.

O passar do tempo nos ajuda muito na maneira que olhamos os acontecimentos e fazemos nossas conclusões, não é a idade mas as experiências, elas são nossas maiores aliadas, aquelas que nos tornam mais preparadas, pacientes e observadoras.

A juventude nos impulsiona, nos exclui o medo, nos traz certezas até insustentáveis. Podemos e vamos em frente nessa maravilhosa energia. Com os tombos e decepções, aprendemos sobre a calma e até a desistência. Passamos a entender melhor alguns ditados populares…”o seguro morreu de velho”.

São essas diferenças de ações, reações e conclusões que nos constroem, e isso é muito bom.

Tudo tem seu tempo e nós escolhas. Quando entendemos sobre a responsabilidade e a liberdade dessas escolhas a vida muda o tom. Muda sim. Perdemos o medo de praticar o “não”, ficamos mais seguras para definir caminhos, praticamos com mais atenção a permissividade. A vida fica diferente, mais leve.

Não precisamos estar em uma idade específica para que isso se manifeste em nós, ajuda, mas não é uma regra. A regra é ter autocomprometimento, é refletir sobre as lições que o dia a dia nos deixa, ser humilde para entender que errou mas que pode fazer diferente e acertar. Isso pode ocorrer em qualquer tempo, temos que querer.

Todos os dias eu olho para a vida e sorrio, agradeço e faça o meu papel (que são muitos) são minhas escolhas. Quando os problemas chegam eu procuro racionalizar sobre eles, ver as oportunidades de solução, abandono o lamento. Aprendi que lamentar não nos leva a lugar algum.

Reflita sempre sobre você no meio de todas as partes que formam sua vida. Essa é a sua história, aproveite-a. A vida é escola, precisamos manter isso pulsante dentro de nós, para tudo isso faz uma enorme diferença.

Fiquei tão feliz de ter conseguido resgatar este blog, venho tentando algum tempo sem muito sucesso, hoje consegui, ufa!

Este é um espaço que tenho reflexões que gosto de ler, de pensar sobre, de comparar o antes e o agora. Passamos por tantas transformações, tantas mudanças, tantas prioridades e projetos que o tempo conta sobre nós, sobre nossa história pessoal. Por isso gosto tanto de blogs, de poder acompanhar esse passar do tempo, refletir sobre o que mudou na estrada da vida, da minha vida.

Está resgatado, e como tal, voltarei a prenche-lo de experiências, de reflexões, do que seja produtivo para quem chega e lê.

Esta ativo.

Nossas verdades nos chegam de muitos lugares, nos chegam de pessoas, de situações, de experiências vividas, de resultados alcançados ou não alcançados, de espaços, de culturas, de relações humanas e muito mais. Todo esse caminhar nos trazem verdades.

A verdade não é um padrão, ela é construção, somos construídas por verdades que experimentamos e desenvolvemos no decorrer do nosso tempo.

Em função disso ela precisa ser cuidada, ser amparada em fatos que possam defendê-la, em conteúdo que esteja ligado ao que somos e ao que isso reflete em nós. Essa é a base e será a base sempre.

Precisamos entender que nossas verdades nos impulsionam, direcionam, nos ajudam a construir caminhos, projetos, resultados.

É o que acredito, o que me sustenta, o que te sustenta. Quando conseguimos entender isso e praticar isso, tudo muda de forma, pois deixamos de arrastar um “trem” de interpretações no achismo.

Nossa vida não pode ser construída em achismo, precisamos conduzir nossa vida nas verdades que entendemos como base do que somos, presta atenção, do que somos. Somos alguém, alguém que se auto respeita, e isso é muita coisa, é muito valioso, é demais.

Não é nada fácil mudar alguns hábitos, e nisso cito várias situações: horário de acordar, forma de alimentação, prática de atividade física, consumo material, dependência emocional e muito outros.

Porém em algum momento percebemos a necessidade de alterar alguma rotina, parece não haver como ignorar isso.

Nossa qualidade de vida está diretamente envolvida com o que construímos em nossa rotina diária, até as situações sem muito importância estão e terão peso nesse contexto, é a nossa vida.

Reavaliar, em alguns momentos, esse processo é muito importante.  Reciclar é preciso. Podemos fazer isso com as nossas emoções, ou seja, transformar as situações pessoais. Precisamos organizar nossos anseios e com isso gerar um comportamento novo, sempre chega o tempo de transformarmos processos, faz parte, não há como não tornar as etapas melhores.

A vida muda, o tempo produtivo muda, os conceitos mudam e assim o fluxo segue.

Acredite e faça isso com envolvimento, tudo fica diferente quando assim ocorre. Depende de nós!

 

Sempre escrevo sobre comprometimento, acredito nisso.

Primeiro, sou muito simpática a sonoridade dessa palavra, ela me soa positivamente. Segundo, acredito que aquilo que debruço meu empenho tem uma margem muito maior de dar certo no final. Está ligado ao tempo que ganho ou perco também.

Continue lendo “Comprometimento”

Começo de ano é sinônimo de animação, de metas, sonhos e muita afirmativa de mudança. A energia desse período contagia boa parte das pessoas, se acredita nisso com uma força inexplicável. Isso acontece toda virada de ano, independente da situação que se encontre. A esperança bate no íntimo de boa parte de nós.

Fincamos uma certeza dentro de nós, certeza de dias melhores, de decisões necessárias a serem tomadas, do início dos processos estacionados e por aí vai. Enchemos a mente de disposição e confiança. Pulamos onda, fazemos simpatia, escolhemos uma cor que retrate nossa maior aspiração e rompemos o ano. Deixamos para trás o que foi e abrimos o braço para o que chega.

Porém…

Essa sensação tem vida curta, uma pena.

O tempo passa e nossas certezas vão perdendo a força, a rotina passa a nos engolir, as despesas das festas chegam, muito não programáveis e algumas situações almejadas ficam ameaçadas.

Colocamos o dedo no botão do piloto automático, e aquela esperança tão cheia de confiança e satisfação vai escorregando entre nossos dedos. Vem aquela sensação que nos parece não ter mudado muita coisa.

Os chatos continuam chatos, a correria permanece sem fim, a falta de tempo é constante, nos sentimos “nas mãos” do outro para tomar aquela decisão necessária e muitas outras situações nos aparecem com a mesma roupagem. Isso nos mata.

Desculpe te informar que nada vai mudar muito se você continuar seguindo esse caminho. O caminho está errado, o entendimento está errado, a expectativa está errada.

Vai ser tudo igual ou até pior, pois junto vai chegar mais uma frustação nova.

Construa o novo, não precisa situação de vida nova. O novo se faz presente todos os dias. A mudança está acenando para vc todos os dias. Pense nisso…nos vemos na próxima postagem.

Não é apenas o fim de um ano ou início de outro, mas uma década que termina e outra que começa, literalmente o fechar e abrir de um ciclo de longos dez anos.

A retrospectiva precisa ser muito maior, muito mais que 365 dias.

Como eu estava em 01 de Janeiro de 2010? E como estou em 31 de dezembro de 2019?

Em Janeiro de 2010 eu estava onde desejava estar, morava em Carolina do Norte e vivia para casa e família unicamente. Não tinha mais nenhum compromisso, era apenas isso. Eu estava muito feliz, vivia outras experiências e amadurecia dentro da experiência de estar em outro país.

Nesse momento estou no Brasil, já não vivo para casa e família como no início da década e não me sinto tão preenchida como antes. Estar preenchida nada tem haver com sentir-se feliz, sinto-me feliz, mas, hoje, não gostaria de estar mais onde estou.

O que levo dessa década – a certeza que cada dia é muito importante no processo da vida, que não há dias especiais, todos os dias são especiais, seja para a louça, para roupa, para coberta, para a jóia.

O resultado da vida é o que faço, e não o que sento e espero que a vida ou alguém faça por mim. Levo a certeza que sempre serei minha melhor companhia e que ser feliz é um sentimento que se tem ou não se tem, felicidade não se condiciona.

O que tenho para agradecer?

Tudo, literalmente tudo, sem tirar nem por. Sou grata de corpo e alma.

O que espero de 2020?

Continuar compreendendo que devo esperar de mim em primeiro lugar. Assim, espero que eu seja mais humilde, paciente, persistente, determinada, saudável, alegre, magra, livre e apaixonada por tudo que eu permita que cruze meu caminho. Os meus resultados cabem a mim, eles serão frutos do meu compromisso e envolvimento. Preciso sempre lembrar disso. Esse é o alerta que quero manter tocando na minha mente.

Estou pronta para fechar esse ciclo e abrir o proximo, na presença de Deus, minha luz e sabedoria infinita, na presença dos que me amam e que eu amo também. Estou pronta no meu silêncio ou no meu falatório.

Obrigada… Obrigada… E obrigada!

Que venha 2020!

Todo desafio assusta, causa uma insegurança natural. Muitos são os questionamentos que nos fazemos sobre o enfrentamento do mesmo.

Somos capazes? Vai dar Certo? Vamos conseguir corresponder a expectativa? Isso nos atrasa, muitas das vezes, assumir a situação.

Boa parte das pessoas são desestabilizadas pela gangorra do vai ou não vai, aquela que nos movimenta para frente, mas em um curto espaço de tempo nos faz regressar para baixo. A parte de baixo é a que já conhecemos a que podemos ter acesso a todas as explicações que nos fazem estar lá de forma mais confortável possível.

O novo será novo por curto espaço de tempo, seja o espaço, sejam as pessoas envolvidas, seja o tipo de conhecimento ou envolvimento que tenhamos que doar, ele não será novo por muito tempo.

Vivê-lo é muito mais que um desafio, é o nosso crescimento. Não somos o único mortal que precisa enfrentar isso, o medo do novo, de sermos desafiados, é comum em muitos caminhos.

Se a vida te conduziu a esta intercessão de escolha e decisão, siga em frente, acredite, você é capaz. Reúna sua força, seu auto conhecimento e siga, você será vencedora.

Lembre-se, aprendemos sempre. O amadurecimento e a bagagem que armazenamos nunca deixa de nos encontrar. Então já valeu a pena antes do resultado chegar.

Boa sorte!

As vezes tenho a sensação que o eixo se perde em algumas pessoas, sinto a sensação de deriva se abater. Falta auto confiança, expectativa construtiva, esperança na vida. As vezes percebo que o peso da descrença de valores importantes vão se distanciando, e isso não é nada bom.

Mulheres, como é pesada, muitas das vezes, suas rotinas.

Mas isso precisa ser adaptável, transformado do zero dentro de um contexto social ainda acho distante de todas nós. São anos e mais anos pontuando rotinas criadas dentro de uma cultura que nunca nos privilegiou muito. Avançamos, mas há ainda a vontade de avançar muito mais, não por exposição, mas por valorização.

A grande dificuldade é que se insiste em cuidar do lado de fora, e o grande barato está do lado de dentro. Dentro de nós há muitas respostas, muitos caminhos, entendimentos para serem exercidos. Todavia, insistimos no melhoramento do lado de fora, naquele lado que fica exposto para o outro. Deixamos de nos cuidar exatamente aí.

Por mais que pareça difícil, pareça doída a situação, seja ela de que natureza for, pense que há você no meio desse processo. Pense, e jamais se valorize que você merece menos, ou que a vida não cuida de você como deveria.

Ela cuida, o grande problema é que você se nega a entender o caminho do aprendizado.

Você é seu melhor investimento, jamais se esqueça disso.